Porque não devemos descartar o resíduo eletroeletrônico em qualquer lugar?

O resíduo eletroeletrônico não deve ser descartado junto ao lixo comum, a grande questão é que esses materiais contêm em sua composição toxinas como mercúrio, o chumbo, o cádmio e o berílio, que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos. Garantir que todo o material tenha o destino apropriado e não se torne um problema para o planeta é responsabilidade de todos nós!

Ao pensar nos resíduos eletroeletrônicos logo lembramos dos televisores, aparelhos de rádio e computadores mas, é preciso colocar nessa lista as pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, acessórios eletrônicos – como cabos e fios – DVD players, videocassetes, câmeras digitais e eletrodomésticos em geral.

A nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos, implementada pela Lei Federal 12.305/2010, institui a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, sendo:

“conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental.” 

E ainda estabelece a implantação de um programa de logística reversa para uma série de produtos, dentre eles os resíduos eletroeletrônicos.

Um mapa global desenvolvido pela ONU estima que em 2017 o mundo vai atingir a marca de 65,4 milhões de toneladas de resíduos eletroeletrônicos descartados. Ainda de acordo com a ONU, hoje, no Brasil, nós descartamos mais de meio quilo destes materiais por ano por habitante, um total de 96,8 mil toneladas ano, o que nos torna o país com o péssimo título de maior gerador de resíduos eletroeletrônicos entre os países emergentes.

A “reciclagem” não é novidade, conhecemos há anos a ideia por trás dessa prática, que tem por objetivo reduzir o desperdício e o consumo de matérias-prima incentivando o reaproveitamento de materiais.

Dados divulgados pela ONU apontam que o mercado global de resíduos eletroeletrônicos movimenta aproximadamente US$ 400 bilhões por ano, o Brasil, porém, ainda recicla pouco – apenas 2%. O Ministério do Meio Ambiente estima que tornar a reciclagem uma prática comum no país contribuiria para a geração de até dez mil empregos e de cerca de R$ 700 milhões em recursos!

Onde descartar o resíduos eletroeletrônico em Belo Horizonte:

Pontos de coleta
Por toda a cidade, existem pontos de coleta de resíduo eletroeletrônico. Por meio deles, é possível deixar os materiais para que sejam encaminhados à empresas de reciclagem especializadas: shoppings como o Boulevard Shopping, bancos, supermercados, como o Verdemar, ou junto à empresas de reciclagem de eletroeletrônicos.

Coleta gratuita
A BH Recicla oferece o serviço de coleta gratuita para pequenos e grandes volumes de lixo eletrônico. Não há limite mínimo de materiais para solicitar o serviço. Basta entrar em contato e aguardar a coleta.

Devolver ao fabricante
Grandes fabricantes de produtos de informática, como por exemplo, Dell, Epson, Apple, entre outras,  já possuem sistemas de coleta domiciliar. Você deve ligar ou enviar um e-mail e a empresa vai até sua residência buscar o produto. Além disso, todas as operadoras de celular têm coleta de baterias e aparelhos em suas milhares de revendas espalhadas pelo Brasil.

A sustentabilidade está entre os fatores que influenciam cada vez mais o relacionamento entre empresas e sociedade.

A NETResíduos se preocupa com a preservação ambiental, por isso buscamos compartilhar informações de interesse da sociedade, afinal o conhecimento é a melhor forma de gerar mudanças! E então, pronto para começar a reciclar seu resíduo eletroeletrônico?

Você sabe como descartar o seu resíduo eletroeletrônico?